De quatro / Miranda July; tradução Bruna Beber. – 3. ed. – Rio de Janeiro: Amarcord, 2024
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Esse foi o segundo livro que li em 2024 (mesclando com outros ainda não terminados) e eu tô assim, sem saber exatamente o que achei dele. Por enquanto, tenho dito que eu gostei, mas não amei. É um bom livro, mas não é incrível. Tem partes bem excitantes, outras bem chatas que vale ter aquela leitura meio rápida, pulando parágrafos. Eu gostei muito de algumas provocações que o livro me trouxe, como a utilização dos pronomes neutros ao se referir a Sam, seu filhe. Gostei da maturidade de seu casamento, que me pareceu pautado com muito diálogo (até mesmo nos momentos em que o silêncio foi a ferramenta escolhida para lidar com uma situação incômoda e que precisava de reflexão por Harris, seu marido). Gostei muito das discussões mentais que ela tem ao longo de todo o livro, porque retrata muito do nosso cotidiano – pelo menos o meu – que pensa mil coisas ao mesmo tempo, tem desejos aparentemente absurdos, depois volta e pensa que tá ficando maluca, como um “credo, que delícia!”, porém...